quinta-feira, 8 de abril de 2010

PASSAGEM DE NÍVEL DO APEADEIRO FERROVIÁRIO DE MIRAMAR - ARCOZELO - VILA NOVA DE GAIA - PORTO - PORTUGAL

Comboio "Alfa Pendular" passando sem paragem no Apeadeiro de Miramar. Dado os espaços laterais deste apeadeiro, que é uma obra-prima do género, serem bastante largos o "Alfa" segue numa velocidade de cruzeiro elevada. Era um dos locais em que com pequenos pormenores na ferrovia poderia aumentar a sua velocidade média de ponta, que penso ser 270 Quilómetros por hora. Velocidade e conforto mais que suficientes para ir de Porto a Lisboa e vice-versa, além de fazer as mesmas paragens de serviço público. Portanto o TGV é rápido de mais, com um chassis mais duro (Menos conforto) para ser utilizado, com as mesmas paragens, num trajecto entre Porto, Lisboa e provavelmente Vigo. O transporte ferroviário deve ser rápido em grandes distância, e com paragens limitadas para não provocar, médias de velocidade absurdas (Baixas) para a eficácia do material circulante de alta velocidade de ponta. Devemos pensar que o País é demasiado pequeno para suportar custos de encurtar viagens em só três quartos da hora, mesmo que seja uma hora.
Videovigilância no apeadeiro de Miramar evitou 13 acidentes. Condutores continuam a fintar sistema inovador instalado para acabar com mortes. Pelo menos 13 pessoas poderiam ter morrido por terem atravessado a passagem de nível de Miramar, em Gaia, com as cancelas fechadas. Graças a um inovador sistema de videovigilância, lançado em Setembro, puderam escapar à colisão com comboios. O sistema de dupla meia barreira automático, o mais moderno que existe a nível mundial, foi instalado na passagem de nível de Miramar, junto ao apeadeiro, dois meses depois de ter sido colocado igual sistema em Sabugo, Torres Vedras. O objectivo era pôr fim a um historial de acidentes, a maioria causada por automobilistas impacientes que, desrespeitando a sinalização e as cancelas fechadas, mesmo assim avançavam fazendo ziguezague. As actuais quatro meias barreiras não permitem tal coisa. É que o sistema faz com que primeiro baixe uma barreira de cada lado, e só passados alguns segundos desçam as outras, permitindo que os veículos que estejam já em plena passagem possam escapar a tempo. O problema é que são muitos os condutores que, mesmo vendo as primeiras cancelas já em baixo, arriscam e tentam fazer o tal ziguezague, não contando que, antes de saírem da passagem de nível - normalmente atravessam devagar por o piso ter altos e baixos - já se encontram as segundas barreiras fechadas, ficando encurralados



Bem-haja


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